quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Penso, logo vivo




«Jorge Dias pertence à nova geração de Filósofos que acreditam que a Filosofia deve estar presente em todas as dimensões da vida e que pode ser um contributo real à resolução de questões e problemas que dizem respeito à natureza do Ser Humano. Neste livro, através de uma linguagem perfeitamente acessível, introduz o leitor no mundo do Aconselhamento Filosófico utilizando amiúde exemplos da sua própria experiência, o que dá um dinamismo e humanismo muito peculiares à sua exposição.
O autor é professor de Filosofia, Formador e Consultor para a área da Ética. Tem realizado sessões de Aconselhamento Filosófico Individual, tendo-se especializado na Society for Philosophy in Practice, em Londres. É membro do Conselho Científico da «Revista Internacional de Filosofia Prática» (Grupo ETOR – Universidade de Sevilha) e foi convidado para ministrar um seminário de Aconselhamento Ético no Mestrado: «Prática Filosófica e Gestão Social», na Universidade de Barcelona.»

A Filosofia , mãe de todas as ciências, sempre me fascinou. Ver esta reabilitação da Filosofia enquanto prática que pode ter lugar no dia a dia e não apenas como uma série de teorias metafisicas emboloradas, que todos os que foram obrigados a estudar, ainda recordam com enfado (não é o meu caso, mas conheço muito boa gente que assim o recorda) muito me apraz constatar que estamos perante uma tentativa real de abrir à geração presente e futura um novo caminho com uma ferramenta antiga nascida no berço da cultura ocidental. A somar à famosa máxima ver o mundo através dos olhos de uma criança, Oscar Brenifier acrescenta algo «as perguntas das crianças são todas importantes» . É um facto. Manter o espírito aberto, questionar o que nos rodeia, observar o mundo como se fosse a primeira vez que olhamos para ele, ginasticar o pensamento em busca de respostas ou de mais perguntas será certamente o elixir da eterna juventude. Refiro-me, claro está, à juventude do espírito para a qual não há medicina nem avanço genético que lhe valha.

Com ou sem FMI...