quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Silêncio

Assim como do fundo da música
brota uma nota
que enquanto vibra cresce e se adelgaça
até que noutra música emudece,
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem.

Octavio Paz, in "Liberdade sob Palavra"
Tradução de Luis Pignatelli

It's A Fire - Portishead

Ar de Outono


Gosto do céu de Outono. Aquele céu cor de chumbo com o sol a espreitar, muito amarelo, a incidir nas folhas caídas. O chilrear dos pássaros ao fim da tarde em busca de abrigo para a noite. O cheiro das castanhas nas ruas. O casaco que sai do armário para nos aconchegar. O cheiro a terra molhada das primeiras chuvas. O regresso às aulas. Os cadernos e livros novos (tenho saudades). A cor do rio. As luzes que se acendem mais cedo na cidade. O chá das cinco ao fim de semana. Os livros que se lêem naquele cantinho preferido lá de casa. Brincar com o meu filho e ver a chuva a cair lá fora. As nozes. Os jantares em casa com os amigos. Afinal a despedida do Verão não é assim tão má.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Legendary Tiger Man "Life Aint Enough For You"

Á espera de Godot

O mês de Outubro passou num ápice, entre eleições autárquicas, as guerras e intrigas partidárias do costume, a polémica da Maitê, as «blasfémias» do Saramago, os espirros da gripe, a tomada de posse do governo, as estatísticas que nos confundem, défice para cima, desemprego para cima, índices de confiança para cima (em oposição a todas as estatísticas da desgraça), poupanças dos portugueses que aumentam, a inflação para baixo, enfim uma grande trapalhada, cujo desfecho se adivinha longe e com muitas peripécias pelo meio. O melhor que podemos esperar é nada esperar e tentar sobreviver à avalanche.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Azulejos de Ana Carvalho

Eu sou suspeita para falar do trabalho da Ana, pois já a conheço há alguns anos. A saída da S. Simão Arte em Vila Fresca de Azeitão foi o grito de Ipiranga. Não tendo nada contra os querubins e imagens afins da azulejaria tradicional, acho este painel uma lufada de originalidade no que a azulejos diz respeito. Continua Ana.

Haverá vida em Marte? Ou trata-se de uma Trip de LSD?

Será que lêem os meus e-mails? E se lêem serão verdes? Oh meus amigos! Se o objectivo do Presidente de todos os portugueses era esclarecer a palhaçada de pretensos contornos pidescos de que temos sido bombardeados nas últimas semanas, deveria ter mantido o silêncio. Daquela boca saiu um chorrilho de disparates indecifráveis que em vez de esclarecer apenas serviram para alimentar mais notícias insignificantes. Não se pode convocar eleições presidenciais antecipadas? Era aproveitar a onda eleitoral e despachar a confusa criatura.

Dor de corno eleitoral

O povo votou e escolheu. Entre vitórias e derrotas partidárias – nas bocas de todos os que perderam parece que derrotado mesmo só foi o PS. – Esperamos que a governação recomece e que o País se concentre naquilo que é importante e que consiste em dar a volta às adversidades e progredir económica e socialmente no rasto interminável de terra queimada que a crise deixou atrás de si.

sábado, 26 de setembro de 2009

Vamos a votos

Amanhã é o dia da grande escolha. É o dia em que a Democracia se impõe e em que todos os cidadãos têm a oportunidade de exercer um dos direitos maiores – o direito ao voto. É um exercício de liberdade que custou a gerações alcançar, um privilégio ainda longínquo para alguns povos, só por isso mas não só por isso, mais do que um direito o acto de votar torna-se numa obrigação cívica.
Eu vou.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Esquizofrenia Democrática


Que a Politica é «porca» já todos sabemos, mas que a Política é esquizofrénica, estamos a aprender agora. As declarações de Agostinho Branquinho no programa Pontos de Vista que passou ontem na RTP N foram no mínimo hilariantes. As suas teorias sobre quem beneficia e não beneficia com as Conspirações Palacianas vindas da Presidência da República, em forma de bumerangue político, são de uma comicidade (não fosse o assunto sério) sem limites.

Conspirações Palacianas?


Não diria isto melhor. Concordo em género e número.

domingo, 20 de setembro de 2009

Estou sim? Escuto?


Estamos todos à escuta mas o Presidente da República nada diz sobre as supostas escutas promovidas por alguém que o quer escutar…diz que agora não é oportuno. Nunca é oportuno falar sobre o que quer que seja. Se calhar é por isso que eventualmente alguém quer saber se o homem diz alguma coisa em privado, já que em público não lhe sai nada de jeito. Eu cá tenho essa curiosidade.

domingo, 13 de setembro de 2009

Esmiuçar os debates

De volta a terras Lusas, ao trabalho e à vida tal qual ela é, já vai para um mês, dou por terminada a postagem dedicada ao tema do Veraneio. O que não consegui fazer em On tive de fazer em Off.
Estou agora disponível para entrar no «regabofe» de «esmiuçar» os debates que têm sido bem esclarecedores daquilo que os partidos têm para oferecer ao País. Manuela Ferreira Leite quer privatizar tudo o que puder, mas sem ser a sério, o que não se entende tendo em conta que se apresenta e ao seu partido como um grupo de pessoas sérias (sério mais sério não há) . Paulo Portas lambido de tanto beijo em feiras e mercado (não sei como ainda não apanhou a gripe), quer acabar com a mama do rendimento mínimo. Louçã diz não aos benefícios fiscais, se alguma vez formar governo irá fazer o milagre da multiplicação da produtividade e eficiência dos serviços públicos numa tal ordem que ninguém nunca mais precisará dessa confusão dos benefícios para nada. Jerónimo de Sousa e o seu partido como é costume estão contra tudo, especialmente se esse tudo for propostas do partido socialista. Em comum a todos os partidos é o jogo do um contra todos, todos contra um.
O só dizer mal já não chega meus senhores, é preciso um bocadinho mais de sumo.
Por muito que custe a muita gente este governo trabalhou e reformou, a perfeição não existe, mas palpável e realista vejo muito pouco nas alternativas.

Vitória!



Não ficaria esta viagem completa sem uma incurssão no País Basco que ficou mais uma vez registado como RQMUVD- Região que merece uma viagem dedicada. Ficará para uma próxima.

Bassin d'Arcachon





Para terminar o périplo fomos à praia sim senhor. Depois de tanto passeio lá fomos dar descanso às pernas durante três dias na Bassin d'Arcachon que fica ali perto de Bordéus (por onde passámos muito a despachar. O problema das férias é que terminam e não nos deixam tempo para ver tudo o que desejávamos).

Sarlat-La-Canéda







Sarlat passou a figurar no meu catálogo pessoal de cidades «fascinantes e transitáveis a pé». Mais do que corresponder na integra às expectativas criadas pelo guia American Express, não desilude no que à vista e ao olfacto diz respeito. Sarlat conserva nas labirínticas ruas medievais o cheiro da pedra húmida primordial. Ao virar de cada esquina, como em todo o lado em França, não faltam as belas esplanadas que convidam à contemplação, para que nada fique à mercê da pressa do turista mais distraído. O comércio em Sarlat é bastante intenso, seja pela quantidade de lojas existentes, seja pelo mercado de rua. Irresistíveis, são as lojas que vendem produtos gourmet.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Dordonha


Nem que fosse a propósito. Nas minhas leituras de viagem levei, como levo quase sempre, um livro do Henry Miller (tenho um fascínio por este escritor desde a adolescência e gosto da sua companhia quando viajo), desta feita enveredando pela leitura de O Colosso de Maroussi, deparei-me, exactamente, quando visitávamos a região da Dordonha com esta passagem que define o quão inspirador este sítio pode ser.

«Uns meses antes de rebentar a guerra, resolvi tirar umas longas férias. Para começar, há muito tempo que desejava visitar o vale de Dordogne. Por isso fiz a mala e meti-me no comboio para Rocamadour, onde cheguei de manhã cedo, perto do nascer do Sol e com a Lua ainda a brilhar luminosamente. Foi um rasgo de génio da minha parte percorrer a região da Dordogne antes de mergulhar no mundo luminoso e antigo da Grécia. O simples vislumbrar em Domme, o negro e misterioso rio da bela fraga da orla da cidade é algo para ficar grato durante o resto da vida. Para mim, este rio, esta região pertence ao poeta Rainer Maria Rilke. Não é francesa, não é austríaca, não é sequer europeia: é o território do encantamento que os poetas demarcaram e que eles e só eles podem reivindicar. É o que existe mais próximo do Paraíso deste lado da Grécia. Chamemos-lhe o paraíso do homem francês, a título de concessão. Na realidade, deve ter sido um paraíso durante muitos milhares de anos. Acredito que deve tê-lo sido para o homem de Cro-Magnon, apesar dos vestígios fossilizados das grandes cavernas que apontam para condições de vida assaz desorientadoras e aterradoras. Acredito que o homem do Cro-Magnon se fixou aqui porque era extremamente inteligente e tinha um sentido do belo altamente desenvolvido. Acredito que o seu sentido religioso já estava também altamente desenvolvido e floresceu aqui apesar de ele viver como um animal nas profundezas das cavernas. Acredito que esta região tranquila da França será sempre um lugar sagrado para o homem, e que quando as cidades tiverem dizimado os poetas este será o refúgio e o berço dos poetas vindouros. Repito, foi muito importante para mim ter visto a Dordogne: isso dá-me esperança para o futuro da espécie, para o futuro da própria Terra. A França pode um dia deixar de existir, mas a Dordogne continuará a viver, do mesmo modo que os sonhos continuarão a viver e a alimentar as almas dos homens.»

Henry Miller in O Colosso de Maroussi

The Day That Never Comes

Les Eyzies


Les hommes de Cro-Magnon estiveram aqui em abundância. No museu da pré-história em Les Eyzies podemos contemplar pinturas rupestres e outras artes dos tempos recônditos em que os homens estavam mais perto da sua animalidade. Será que a espécie evoluiu de facto ou limitou-se a trocar o Sílex pelas armas de destruição massiva? Muitos dirão que não, mas a avaliar pelo estado do planeta é difícil discernir para onde evoluímos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Rocamadour


Que grande canseira! Não tenho vocação para peregrinações, devoções e auto flagelações. Rocamadour é um local de culto cristão, não foi essa a motivação que nos levou até lá. O que nos atraiu foi mesmo a beleza do local. Uma construção espectacular num penhasco altaneiro. Felizmente que a engenharia inventou os ascensores para facilitar turistas fraquinhos e pouco dados a estóicos sofrimentos cristãos. Pouco antes da hora destinada à missa passou por mim um padre vestido a rigor de batina que quase me converteu.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Le camping


Os franceses (a par dos holandeses) são loucos por tendas e auto caravanas – especialmente auto caravanas. Quem é que já imaginou Parques de Campismo esgotados? Chegados a Rocamadour tivemos de nos render ao único cantinho disponível no único Camping com disponibilidade lá no sítio, assim, juntinho á estrada.
Percebemos no dia seguinte que a melhor hora para conseguir lugar é na troca de turno dos campistas que se dá aí por volta das onze da manhã. São impressionantes as romarias de gente de armas e bagagens em circulação. Entopem estradas e estações de serviço. As áreas de descanso que abundam nas auto-estradas são uma boa alternativa às estações de serviço, desde que não se necessite de combustível.

Cordes


Esta pequena cidade remonta ao Século XIII e o seu estado de conservação, tal como noutras cidades igualmente antigas, que visitámos posteriormente, é uma lição de como vale a pena preservar o passado e como isso pode ser um investimento no futuro. O comércio e o turismo animam estes lugares recônditos e enquanto calcorreamos as ruas viajamos no tempo. Não se trata de isolar uma pequena parte da história, mas sim mantê-la viva e isso só é possível atraindo pessoas. Temos Óbidos como um exemplo semelhante, aquilo que para nós é a excepção parece ser para os nossos vizinhos franceses a regra. Pode-se passear, desfrutar das vistas, aprender, fazer compras, comer, beber e descansar que está tudo ali á mão para nosso deleite sem se sair do século XIII.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sur la Lune


Não é todos os dias que se tem oportunidade de visitar uma réplica em tamanho real da estação MIR e da Soyuz. Uma criança serve sempre de desculpa para visitar um parque temático deste género, mas o facto é que nós adultos também rejubilámos com esta aventura espacial. O actual programa da cité de l'espace incide sobre a chegada do Homem à lua, e assistir a esse acontecimento no IMAX deixa-nos completamente rendidos à ilusão tridimencional. Foi emocionante.
Nunca mais verei a lua da mesma maneira.

domingo, 23 de agosto de 2009

Toulouse

Tenho um fascínio por carrosséis antigos. Põem-me nostálgica e tornam o mundo perfeito por breves segundos, la vie en rose, um carrossel a rodar num jardim cheio de crianças felizes sorridentes lambuzadas de açúcar das maçãs caramelizadas ou do algodão doce.
De Toulouse ficou-me este carrossel e os sem abrigo com que nos cruzávamos no início da rua onde ficava o hotel que mudavam de um lado para o outro da estrada conforme fosse noite ou dia. Pernoitavam na entrada de um Banco e arrebanhavam de manhã os poucos tarecos que tinham no muro da esquina do edifício em frente.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

The Boss


Chegámos a Valladolid por volta das seis da tarde, cidade perfeita e hora perfeita para descansar dos quilómetros que até então haviamos percorrido. Ficava a meio caminho do nosso destino e não tinha por lá grande coisa que atraísse hordas de turistas, pelo que seria fácil encontrar alojamento. Erros nossos má fortuna.
Assim que entrámos na cidade achámos curioso a quantidade anómala de carros estacionados em todo o perímetro à volta do estádio. Deduzimos que devia haver futebolada. Tudo bem, não seria isso impedimento à prossecução do nosso objectivo. Continuámos, assim, na ilusão até termos parado à porta do primeiro hotel (começando a nossa busca pelo mais barato, ou seja, aquela famosa cadeia que começa por I e acaba em S) onde fui informada pelo jovem da Recepção que era melhor tentar Palência que por ali alojamento era coisa escassa «derivado» ao Concerto do «Bruce Springstim».
Nem queria acreditar que em 365 dias num ano numa cidade improvável logo nos calhou o dia do concerto do «Bruce Springstim». Como não sou pessoa de desistir à primeira contrariedade lá fomos tentando mais uns quantos hoteis até que acabámos num daqueles mais carotes mas que não escaldam (da famosa cadeia que começa por A e acaba em C).
Talvez por termos o estomâgo vazio e muitas milhas para trás, não deduzimos, a não ser no dia seguinte, que aquela estranha quantidade de agentes policiais à porta do nosso hotel não era para nossa segurança não senhor, era sim por causa do Sr. «Springstim» que também lá dormiu. E esta hem?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Onde vamos?


Para a generalidade das pessoas que conheço férias significa uma coisa: Praia. Pois... nesta família sempre que se aproximam as férias de Verão, começam as dúvidas existenciais. Não somos muito dados a longas permanências balneares, gostamos de praia q.b. sem grandes prolongamentos. Na verdade gostamos mais de andar por aí do que ficar sossegados no mesmo sítio. Antes de existir um elemento mais novo nesta equação decidíamo-nos muito mais rapidamente a pegar na trouxa metermo-nos num avião para qualquer lado e era aventura certa. Agora as coisas requerem mais alguma logística e planeamento. Não se pode ter tudo...
Foi assim que este ano acabámos dentro do carro cheio de material de campismo além da bagagem normal que duas semanas fora de casa exige, rumo ao desconhecido, sendo que o desconhecido era uma certa região de França que nos andava a seduzir há já algum tempo e que trocámos os nossos velhos mapas por um GPS.
Próxima paragem Valladolid.


Regresso

Após dois longos meses de ausência, estou de volta à Blogosfera. Foram dois meses de agitada vida profissional que não deixou nem tempo nem espaço mental para devaneios bloguisticos. Entretanto vieram três apetecíveis semanas de férias, que num abrir e fechar de olhos se desvaneceram no éter. Pois bem, estou de volta. Como não há nada de momento que me apeteça comentar, vou registar para a posteridade nos próximos posts alguns momentos ídilicos que experienciei nas últimas semanas de ócio em que aproveitei para fazer uma viagem ao sabor do vento que nos empurrou até à Dordonha, Gasconha e País Basco.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Inesquecível

Quem é da minha idade guarda bem na memória o programa de animação do Vasco Granja, as sessões contínuas de Pantera Cor de Rosa e os filmes animados oriundos do Leste com nomes imperceptiveis para todos nós, mas que seguiamos religiosamente nas tardes de sábado, a seguir ao TV rural. Mudam-se os tempos e ainda bem, fica a recordação.

sábado, 25 de abril de 2009

Foi há 35 anos...


«O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua consciência.»
Aristóteles

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O marasmo

A crise passeia-se alegremente pelos dias, A classe política entretém-se em guerras de alecrim e manjerona, uma festa. Meio mundo a comentar os comentários do outro meio.
Os farmacêuticos contra os médicos, os médicos contra os farmacêuticos; os professores contra o governo; Os Magistrados que sofrem pressões e impressões, os processos que não avançam, os jornalistas, ou muitos dos que assim se intitulam, em guerra aberta com o Primeiro Ministro, o Primeiro Ministro em guerra com os jornalistas, o desemprego a aumentar...certos dias dizem-nos as mentes brilhantes para entrarmos em contenção e não gastarmos acima do que ganhamos (ai de nós) no dia a seguir é a falta de consumo que está a comprometer a economia...depois vêm os banqueiros de mão estendida, haja quem os salve do buraco negro que trouxe a crise, e as medidas do governo e as criticas da oposição e a embrulhada da economia e a factura a crescer…quem passar além do Bojador…
E cá vamos andando com a cabeça entre as orelhas, tentando sobreviver à derrocada, assistindo ao marasmo político do costume, comentando, rindo e comendo bolachas.

Cecilia Bartoli

Philippe Jaroussky

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnaval Solarengo




Como cá em casa não somos muito dados a carnvalices, aproveitámos o fim de semana para outros disfrutes menos foliões. Começámos no Porto e terminámos com um passeio solarengo em Ilhavo. Ficam as fotos.

JUAN MUÑOZ em Serralves









quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Danos colaterais

Primeiro a crise financeira, a seguir a crise económica, a seguir a crise do desemprego, depois da tempestade virão os salários baixinhos, baixinhos...entre mortos e feridos alguém ficará pior.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Sinais


Será o fecho da Bordalo Pinheiro um sinal da verdadeira queda da Zé Povinho? Não há manguito que nos salve...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sarilhos Grandes


Eu que fujo destas coisas da religião como o diabo da cruz, desta vez estou com o Cardeal - digo mais - que se ponham a pau as católicas e as outras. Ainda acabam de burca, num harém ou numa sessão de apedrejamento.

Ele há mulheres masoquistas, quanto a essas de nada lhes vale bons conselhos. Sejam felizes como bem entenderem.


sábado, 3 de janeiro de 2009

Saldos


Hoje fui uma das bestas que resolveu ir a uma dessas grandes superficies em busca de grandes achados nos saldos. Não achei grande coisa...perdi um tempo precioso que poderia ter sido gasto em algo mais interessante....

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Doença Terminal

A Comunicação Social passa os dias a revolver a crise e a perscrutar os mais ínfimos sintomas de desgraça que por aí possam haver, não vão os mesmos passar despercebidos ao mais incauto e distraído cidadão.
Isto é como a pessoa estar doente e ter sempre alguém ao lado a dizer: Eh pá, estás mesmo mal, cheira-me que não chegas à Páscoa.....
A ajudar ao festim temos os pseudo analistas que abundam por aí a dizer que só sabem que nada sabem, mas que entretanto fingem muito saber porque têm de encher chouriços na televisão, que é para isso que lhes pagam.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Com ou sem FMI...