terça-feira, 24 de julho de 2007

Têndencias

Por mais voltas que dêem não conseguem dar a volta. Nem Marques nem Menezes, parece que vão ter de esperar que o governo faça M.... a sério, para inverter a têndencia, até lá ainda está bem viva na memória a M....que por aí deixaram. É assim a política, umas vezes para cima, outras para baixo.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Desafios


Vamos lá responder ao desafio proposto pelo José Teófilo . As minhas leituras andam muito atrasadas, pois há ano e meio que as delícias da maternidade se apoderaram do meu escasso tempo livre, esta proposta fez-me dar uma volta por algumas leituras antigas que vivem na estante cá de casa. Então aqui vai:

Apocalípticos e Integrados, Umberto Eco - Uma viagem exaustiva pela Cultura de Massas, tocando na Leitura, música, televisão, Banda desenhada, na Estilística do Kitsh, na consciência política e civil, etc. Apesar de grande parte dos exemplos apresentados serem um referencial dos Massa italianos da década de 60 e 70, não deixam de ter paralelo na actualidade ocidental. Uma visão filosófica de tudo aquilo que diariamente nos salta aos olhos e aos ouvidos sem darmos por isso.

Cartas a Anais Nin, Henry Miller - Este livro marcou a minha adolescência e desde então que Miller se tornou no meu escritor fetiche. Tenho uma estranha admiração por esta criatura, mais pelas leituras a que me conduziu e por aquilo que foi a sua vida do que pela sua obra pópriamente dita. Este livro fez-me sonhar com viagens, com um certo tempo histórico, com Verões intermináveis, com o mundo mágico do escritor na sua criação artística, com a vida boémia, e mais do que tudo um prazer de voyer nesta frenética troca de correspondência entre duas figuras que viveram com V maiúsculo.

Chiquinho, Baltasar Lopes - Intemporal. Hilariante, dramático, enternecedor, um País inteiro numa história singular.

Aquista, Herman Hesse- Uma visão humorada sobre as termas e aqueles que a elas recorrem para tratar os seus achaques. Boa leitura para férias..

O Deus das Pequenas Coisas, Arundhati Roy - A Índia tal e qual como ela é. Uma sociedade de castas cheia de preconceitos e sofrimento doméstico, ao mesmo tempo um País onde cabem todas as cores e todos os cheiros. Muitíssimo bem escrito, na minha modesta opinião.

E pronto. Podiam ter sido outros, mas tropecei nestes e aqui ficam para quem os quiser partilhar.

Com ou sem FMI...