quarta-feira, 11 de abril de 2007

Quase como na América

Acabei de assistir à entrevista a José Socrates e ocorreu-me que se esta busca incessante do esqueleto no armário persiste, ainda se arranja um qualquer escândalo sexual para derrubar o governo. Se não se consegue fazer oposição pelas vias normais venham então as dúvidas sobre os cursos, o local das férias, a família, as preferências sexuais, as namoradas, os telefonemas, os amigos, os colegas, enfim, aquilo que se lembrarem para animar a comunicação social e os opinion makers que se entretêm com estas coisinhas de gente pequenina. Se na América quase conseguiram despachar um presidente com um vestido mal lavado, de certeza que por cá bastará um par de meias ou um papelucho rasurado.

Com ou sem FMI...