quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Á espera de Godot

O mês de Outubro passou num ápice, entre eleições autárquicas, as guerras e intrigas partidárias do costume, a polémica da Maitê, as «blasfémias» do Saramago, os espirros da gripe, a tomada de posse do governo, as estatísticas que nos confundem, défice para cima, desemprego para cima, índices de confiança para cima (em oposição a todas as estatísticas da desgraça), poupanças dos portugueses que aumentam, a inflação para baixo, enfim uma grande trapalhada, cujo desfecho se adivinha longe e com muitas peripécias pelo meio. O melhor que podemos esperar é nada esperar e tentar sobreviver à avalanche.

Com ou sem FMI...