sexta-feira, 21 de agosto de 2009

The Boss


Chegámos a Valladolid por volta das seis da tarde, cidade perfeita e hora perfeita para descansar dos quilómetros que até então haviamos percorrido. Ficava a meio caminho do nosso destino e não tinha por lá grande coisa que atraísse hordas de turistas, pelo que seria fácil encontrar alojamento. Erros nossos má fortuna.
Assim que entrámos na cidade achámos curioso a quantidade anómala de carros estacionados em todo o perímetro à volta do estádio. Deduzimos que devia haver futebolada. Tudo bem, não seria isso impedimento à prossecução do nosso objectivo. Continuámos, assim, na ilusão até termos parado à porta do primeiro hotel (começando a nossa busca pelo mais barato, ou seja, aquela famosa cadeia que começa por I e acaba em S) onde fui informada pelo jovem da Recepção que era melhor tentar Palência que por ali alojamento era coisa escassa «derivado» ao Concerto do «Bruce Springstim».
Nem queria acreditar que em 365 dias num ano numa cidade improvável logo nos calhou o dia do concerto do «Bruce Springstim». Como não sou pessoa de desistir à primeira contrariedade lá fomos tentando mais uns quantos hoteis até que acabámos num daqueles mais carotes mas que não escaldam (da famosa cadeia que começa por A e acaba em C).
Talvez por termos o estomâgo vazio e muitas milhas para trás, não deduzimos, a não ser no dia seguinte, que aquela estranha quantidade de agentes policiais à porta do nosso hotel não era para nossa segurança não senhor, era sim por causa do Sr. «Springstim» que também lá dormiu. E esta hem?

Com ou sem FMI...