domingo, 21 de setembro de 2008

A Sopeirinha


Por falar em memórias, sobrevive ainda, aparentemente de boa saúde, a Sopeirinha.
Fui muitas vezes comprar café nesta loja com as minhas avós e a minha mãe. Inebriada pelo cheiro aguardava pacientemente pelo atendimento que tardava sempre, tantas eram as solicitações. Entretinha-me a ver as vitrines com café embalado, e observava atentamente aquele ritual da moagem ali mesmo à nossa frente. Depois levávamos aquele aroma embrulhado num cartucho dentro da mala até casa, como se fosse um tesouro.
Hoje compro café no supermercado, mas ficou-me o gosto para toda a vida. Uma chávena grande meio cheia com duas colheres de açúcar.

Com ou sem FMI...