segunda-feira, 23 de junho de 2008

Globalmente falando

Não acredito em reviravoltas proteccionistas. Dava jeito à Europa fechar-se sobre si própria para manter as suas políticas sociais, não creio que tal seja possível. A globalização económica é uma fonte de lucros para muitos (que na realidade são muito poucos). Por outro lado, o povo europeu não parece estar disposto a competir com a China e deitar por terra todas as conquistas sociais de décadas de luta, e ainda bem. Pergunto-me porque razão os governos da UE continuam numa espécie de negação, quando deveriam estar concentrados em reverter através de regualmentação os efeitos mais nefastos da globalização, já que a mesma parece inevitável e irreversivel?
Isto é como a legalização das drogas leves e as políticas antitabagistas, não se podem proibir, mas podem-se atenuar.

Nem o pai morre...

Os amigos do presidente Bush vão queimar os últimos cartuchos até ao fim de 2008, pelo que até lá não se vislumbra fim da crise. O preço do petróleo vai continuar especulativamente alto e com isso, tudo o que daí advém.

Urbanidades

Quando o calor aperta e a sede desperta, vou mais vezes à varanda (que sorte, tenho três varandas), de ano para ano conto menos árvores e mais gruas...todas as casas são publicitadas pelas árvores que por lá viviam antes. Dos sobreiros só resta betão ...a nova Setúbal está aí a entrar-me pela porta adentro. Já mal se respira por aqui.

Com ou sem FMI...