A vida é o que fazemos d'ella. as viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos. Fernando Pessoa In O Livro do Desassossego
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Vox Pop
As Urgências afinal já não vão fechar. O ministro arrependeu-se. Erros de análise ou barulho a mais feito pela populaça? Cada um pense o quiser. Eu por mim digo, ainda bem que recuaram a tempo.
Diz que os processos judiciais em aberto diminuíram, mas também há quem diga que não...que depende da leitura dos números, que isto da estatística é uma grande trapalhada. Parece que diminuiram mesmo, mas há quem não queira, daí esta questão dos números, esses marotos, que só servem para baralhar.
Consta ainda que vamos ter por aí campanhas de sensibilização anti-fogo nos pacotes de manteiga, nos pacotes de leite, maços de cigarros, etc. Acho bem. Sai mais barato, derrubam-se menos árvores e todos lêem a mensagem ao pequeno almoço.
God Save Helen
domingo, 25 de fevereiro de 2007
A vida - esse grande livro
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Vitalidade incontornável
Dorme meu menino a estrela d’alva
Outra que eu souber será pra ti
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Dar para receber
Birra
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
Piada de Carnaval
Maria das Dores Meira
Presidente da Câmara Municipal de Setúbal
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
É de pequenino...
Happy Valentine's
desatam a arder inesperadamente,
do fim terás de pegar no fogo
Imagem: Gustav Klimt
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Acasos
Oscilam todos os corpos e todas as almas.
Um beijo que se dá, num galopar de carris,
Devorado pelos subtis olhares, de complacência ou desejo.
Os pensamentos trespassam os olhares perdidos.
Na jornada interminável dos corpos que vão e vêm, regista-se a órbita da existência.
Letras saltitam ao som deste deslizar infernal.
Tenta-se apanhá-las e juntá-las para encurtar o caminho.
Virtuosos equilibristas, estes que se movem ao compasso do balanço,
Tentando não deixar cair a vida que seguram entre as solas dos sapatos e uma mão fechada em redor de um apoio ilusoriamente à prova de gravidade.
Cem anos que passassem num segundo e tudo se evaporaria.
Apenas ficaria o ar abafado da carruagem e o espanto de tudo ter passado, afinal, tão depressa.
domingo, 11 de fevereiro de 2007
Um pequeno grande passo...
Os discursos e argumentos dos nossos guardiões da moral e dos bons costumes , dariam sem dúvida um manancial interminável de potenciais rábulas para os futuros programas dos Gato Fedorento . Eram Gatos para lhes comerem a língua.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Vale Tudo!
Opinite Aguda II
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
Opinite Aguda
Um assunto sobre o qual pouquíssima gente se importou, desde o último referendo, tornou-se de repente numa causa Nacional, em que toda a gente se presta a opinar e a argumentar. O problema é que muitos dos cidadãos, mesmo aqueles que já eram figuras públicas antes disto, não parecem estar muito habituados à fundamentação lógica que pressupõe a exposição de um argumento que por sua vez serve para fundamentar uma opinião. Pois é. Por mais que tente compreender os argumentos do NÃO (tentando vislumbrar alguma lógica, para além do ponto de vista), fico sempre com a estranha sensação que aquelas pessoas ou não sabem do que estão a falar ou, perdoem-me a arrogância, têm um défice de inteligência racional. Começa a haver aqui um padrão quando se trata de discutir questões fundamentais, sejam elas o aborto, a educação, a justiça, o ambiente, etc. Assistimos continuamente a debates nos media sobre os mais variados temas em que as pessoas não se coíbem de emitir os pareceres mais disparatados apenas porque se sentem impelidos a participar. É um insulto à democracia o uso da liberdade de expressão sem responsabilidade, quando vejo pessoas como o Fernando Santos, treinador de futebol a esgrimir disparates sobre o tema do aborto imagino-me eu própria a esgrimir argumentos sobre os motivos que levaram o Benfica a empatar com o Boavista este fim-de-semana, e acreditem, que eu de futebol não entendo nada. É que tal como o futebol, há certos assuntos cujas considerações que fazemos sobre eles não devem sair da esfera da mesa de café em conversa com os amigos, sob pena de simplesmente não estarmos habilitados, por desconhecimento ou défice de informação. Estaremos perante um problema de falta de modéstia nacional? Então agora somos obrigados a pronunciármo-nos publicamente sobre todo e qualquer assunto, mesmo que seja física nuclear, e o «opinante» só tenha o 9º ano e nunca tenha passado a matemática? Já basta o facto de parte da população ir a votos para decidir os destinos da Nação sem ter lido um único jornal nos últimos cinco anos e ter acompanhado todos os episódios da Floribela e dos Morangos com Açúcar. Até aí tudo bem. São as perversões da Democracia, e temos de as aceitar. Agora, daí a entrarem-nos pela casa dentro com direito de antena a proferir disparates, tenham dó, isto só pode ser a perversão dos media.
Baixinhos, baixinhos...
domingo, 4 de fevereiro de 2007
De Avião
sábado, 3 de fevereiro de 2007
Em Banho Maria
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
Penso, logo vivo
«Jorge Dias pertence à nova geração de Filósofos que acreditam que a Filosofia deve estar presente em todas as dimensões da vida e que pode ser um contributo real à resolução de questões e problemas que dizem respeito à natureza do Ser Humano. Neste livro, através de uma linguagem perfeitamente acessível, introduz o leitor no mundo do Aconselhamento Filosófico utilizando amiúde exemplos da sua própria experiência, o que dá um dinamismo e humanismo muito peculiares à sua exposição.
O autor é professor de Filosofia, Formador e Consultor para a área da Ética. Tem realizado sessões de Aconselhamento Filosófico Individual, tendo-se especializado na Society for Philosophy in Practice, em Londres. É membro do Conselho Científico da «Revista Internacional de Filosofia Prática» (Grupo ETOR – Universidade de Sevilha) e foi convidado para ministrar um seminário de Aconselhamento Ético no Mestrado: «Prática Filosófica e Gestão Social», na Universidade de Barcelona.»
A Filosofia , mãe de todas as ciências, sempre me fascinou. Ver esta reabilitação da Filosofia enquanto prática que pode ter lugar no dia a dia e não apenas como uma série de teorias metafisicas emboloradas, que todos os que foram obrigados a estudar, ainda recordam com enfado (não é o meu caso, mas conheço muito boa gente que assim o recorda) muito me apraz constatar que estamos perante uma tentativa real de abrir à geração presente e futura um novo caminho com uma ferramenta antiga nascida no berço da cultura ocidental. A somar à famosa máxima ver o mundo através dos olhos de uma criança, Oscar Brenifier acrescenta algo «as perguntas das crianças são todas importantes» . É um facto. Manter o espírito aberto, questionar o que nos rodeia, observar o mundo como se fosse a primeira vez que olhamos para ele, ginasticar o pensamento em busca de respostas ou de mais perguntas será certamente o elixir da eterna juventude. Refiro-me, claro está, à juventude do espírito para a qual não há medicina nem avanço genético que lhe valha.
A Lei
2-Quem, por qualquer meio e com consentimento da mulher grávida, a fizer abortar, fora dos casos previstos no artigo seguinte, será punido com prisão até 3 anos.
3- Na mesma pena incorre a mulher grávida que, fora dos casos previstos no artigo seguinte, der consentimento ao aborto causado por terceiro, ou que, por facto próprio ou de outrem, se fizer abortar.
4-Se o aborto previsto nos n.os 2 e 3 for praticado para evitar a reprovação social da mulher, ou por motivo que diminua sensivelmente a culpa do agente, a pena aplicável não será superior a 1 ano.
É para mudar esta lei, e este artigo em particular que devermos votar SIM no próximo dia 11. Humilha-me como mulher haver uma lei assim. Que condena com dois pesos e duas medidas, que não se faz cumprir, que apenas serve para proteger a moral caduca de quem se recusa a ver a realidade como ela é e humilhar as mulheres, que para além da dor do acto de abortar, têm ainda de se sentir criminosas á luz da lei.
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Aeroportos imaginários, dinheiros para as ilhas que são suspensos e que por decisão dos tribunais voltam a ser atribuidos, provas de exame c...
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O Expresso desta semana dedica grande parte da sua edição ao Ambiente. A questão do Ambiente tem tido até agora a mesma abordagem que tantas...