segunda-feira, 25 de junho de 2007

Arte e artistas


Coleccionar arte é para quem pode, e o Berardo pode. Partilhar a colecção com a plebe é louvável, mas partilhá-la sob imposições «chantagistas» ao Estado português, não sei se será tão louvável assim... comungo em pleno a opinião do Daniel Oliveira no Arrastão sobre este tema.

sábado, 23 de junho de 2007

Rouxinol Faducho

Gonçalo da Cãmara Pereira é candidato à Câmara de Lisboa, O homem quer barquinhos, Fado e Revista à Portuguesa. Isto é que é cultura meus senhores. Afirma ainda que «Reconciliar a cidade com o Tejo e com a mancha florestal de Monsanto são prioridades dos monárquicos» seja lá isso o que for. Esta gente parou no tempo, ali entre os descobrimentos e o Estado Novo, sim porque esta coisa da Revista é muito salazarenta, a não ser que estejam a pensar propor bobos da corte em vez dos tradicionais artistas de Revista. A democracia que a estas pessoas tanto deve chatear, serve para que apareçam sempre que há eleições com estas ideias de génio. Até admira não constar no programa tourada todos os dias, se calhar até consta mas prefiro não saber mais, o que ouvi até aqui já me chega para não mais sobre ele me debruçar.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

The land of confusion


Aeroportos imaginários, dinheiros para as ilhas que são suspensos e que por decisão dos tribunais voltam a ser atribuidos, provas de exame com erros e mais decisões dos tribunais, directoras reginonais da educação que dizem os maiores disparates, urgências que fecham e abrem, qual gruta do Aladino, comboio de alta velocidade que não se percebe bem para que serve, Câmaras Municipais curruptas e endividadas (esta é recorrente), alguém percebe o que se está a passar? Muito ruido de fundo ou lá vamos nós outra vez sem norte? Será que alguma vez o tivemos?

domingo, 17 de junho de 2007

Nós e a Cidade


Neste periodo de reflexão pré-eleitoral em Lisboa achei este documento muito a propósito. Não me parece que Helena Roseta tenha descoberto a pólvora com a «revolucionária» carta dos direitos urbanos, que agora tanto apregoa. O que não faltam por aí são estudos e projectos cheios de boas intenções. Bom seria que as nossas cidades fossem mais alvo de acção e menos de teorias. Enfim, cada um tenta vender o peixe como pode.

País Irmão


Que País é Esse?

(Legião Urbana)

Composição: Renato Russo

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No amazonas, no araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, minas gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis e documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?

terça-feira, 12 de junho de 2007

Quem dá mais?

OTA, Alcochete, Poceirão, Portela 2....isto era coisa para se fazer um referendo nacional, as comadres não se entendem e cada vez mais parecemos um País de «brincadeirinha».

sábado, 9 de junho de 2007

10 de Junho em Setúbal


As comemorações do dia de Portugal tiveram, afinal, inicio hoje, a população está feliz e agradece à Câmara Municipal. Gostamos de estar dentro dos nossos carros, não puder transitar nas principais artérias de acesso à baixa da cidade e de não ter onde estacionar. Ah, e já agora, aproveito para agradecer o mapa que me deixaram na caixa do correio, que não me serviu de nada. Foi uma manhã animada a circular pela cidade a tentar acertar na rua onde fosse possível transitar, sempre na base tentativa erro, visto não haver sinalização dos desvios.... Muito obrigada, que seria de nós setubalenses sem estas pérolas organizadas pela nossa autarquia.

Com ou sem FMI...